Agenda do Concílio Anual: resposta da Igreja às ações unilaterais de duas uniões

Secretário, relatórios de tesouraria; destaques do Grande Conflito, oração iniciativas

Silver Spring, Maryland, United States | Ansel Oliver/ANN

O Concílio Anual da próxima semana provavelmente vai ter uma agenda cheia, desde uma discussão sobre como os líderes devem responder a ações de duas uniões administrativas que se conflitam com praxes da Igreja a nível global até uma possível mudança de nome para a Divisão Euro-africana.

O Concílio Anual, marcada para 11 a 17 de outubro, é a reunião anual da Comissão Executiva da Igreja Adventista do Sétimo Dia, um grupo de mais de 350 dirigentes da Igreja a nível mundial. É a mais importante reunião administrativa da Igreja além da Assembleia da Associação Geral, realizada a cada cinco anos.

O escritório do secretário executivo da Associação Geral ofereceu à RAN uma agenda preliminar, mas ressaltou que não é oficial até que seja adotada no primeiro dia das sessões. O Concílio Anual começa na noite de quinta-feira, 11 de outubro, e as sessões de negócios começam no domingo, dia 14 de outubro.

"Agradecemos as orações de membros em todo o mundo para este concílio e esperamos que o Espírito seja evidente durante todo o processo", disse Myron Iseminger, subsecretário para a Igreja Adventista a nível mundial. "É encorajador ver os líderes mundiais da Igreja que representam diversas culturas expressado apaixonada, mas pacificamente, suas posições sobre questões difíceis e orando juntos".

O presidente da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson, vai apresentar o sermão de sábado, 13 de outubro, que será transmitido pela rede de TV da Igreja, o Canal Hope. Os líderes também apresentarão dados atualizados sobre diversas iniciativas presidenciais, incluindo o Projeto Grande Conflito, que é uma distribuição mundial do livro escrito por Ellen G. White, co-fundadora da Igreja, e uma campanha de oração global, Revivido por Sua Palavra.

G. T. Ng, secretário da Igreja Adventista, está agendado para apresentar o seu relatório sobre a membresia da denominação a nível mundial e os passos que está tomando para melhorar seus registros.

A Secretaria também deverá recomendar uma mudança na estrutura da Igreja a fim de aprimorar o ministério na Divisão Ásia-Pacífico Norte e no Burundi, na Divisão África Centro-Oriental.

Robert E. Lemon, tesoureiro da Igreja, vai apresentar o seu relatório sobre o estado das finanças da Igreja e da revisão de praxes sobre recomendações de incorporação de dízimos com base numa comissão de estudo.

Os delegados também deverão receber uma atualização sobre a Comissão de Estudo da Teologia da Ordenação, que foi criada no mês passado. Essa ação segue-se à revelação de um roteiro de como a denominação vai estudar o papel e a prática de ordenação em resposta a um pedido de 2010, na Assembleia da Associação Geral.

Embora as praxes da Igreja Adventista a nível mundial permitam que as mulheres sejam comissionadas como ministros, isso não permite a ordenação de mulheres ao ministério. A questão tornou-se objeto de intensa discussão novamente nos últimos anos. Autoridades da Igreja disseram que duas assembleias de componentes da união autorizaram as respectivas comissões executivas a ordenarem mulheres como ministros, apesar dos pedidos de dirigentes da Igreja Adventista a nível mundial para se aguardar as conclusões da comissão de estudo.

Os delegados também devem votar sobre a redação de uma mudança de praxes que ajusta o percentual de dízimos da Divisão Norte-Americana, encaminhados à sede da Associação Geral. A DNA contribui atualmente com 8 por cento dos dízimos para a Associação Geral, e a proposta é uma redução para 6 por cento no ano de 2020. As outras 12 Divisões, por comparação, cada uma contribui 2 por cento dos dízimos para a Associação Geral.

Também pode haver uma mudança de nome para a Divisão Euro-Africana, sediada em Berna, Suíça. No ano passado, o território da Divisão na África foi alinhado com a recém-criada União do Grande Médio Oriente.

A secretaria também disse que as duas declarações da Igreja sobre a homossexualidade sofrerão uma reformulação para mais claramente articular a posição da denominação.

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