Presidente da Igreja Adventista Wilson apela para a renovada missão médica em cidades

Ressaltada unidade no sermão de sábado do Concílio Anual

Silver Spring, Maryland, United States | Edwin Manuel Garcia

Falando para um auditório lotado na sede da Associação Geral durante o culto matinal de sábado, no Concílio Anual de 2012, o presidente Ted N. C. Wilson instou os líderes mundiais da Igreja a concentrarem seus esforços de evangelismo no Ministério da Saúde, instando-os, ao mesmo tempo, a ajudar a denominação a permanecer unida nos momentos difíceis.

Wilson apelou à congregação para considerar as mensagens de saúde e unidade como “dois importantes encargos inter-relacionados de Cristo e meus, e, espero, também seus”.

Wilson apelou a uma ênfase renovada em missão médica para as cidades. Ele falou na sede mundial da denominação, e o culto foi transmitido para todo o mundo pelo Canal Hope de TV.

Wilson apelou a uma ênfase renovada em missão médica para as cidades. Ele falou na sede mundial da denominação, e o culto foi transmitido para todo o mundo pelo Canal Hope de TV.

Ele citou o livro de Mateus, bem como os escritos da co-fundadora da Igreja, Ellen G. White, ao afirmar que o trabalho médico-missionário e a reforma de saúde são uma “parte integrante da missão para as cidades”, e que há uma “grande necessidade de unidade altruísta em Cristo” a fim de ser proclamada a mensagem dos três anjos.

O seu sermão – “Nunca duvide, Deus está no controle” -- veio no fim da semana de abertura do Concílio Anual, onde centenas de líderes mundiais, presidentes de União, delegados leigos e outros convergiram para a sede denominacional em Silver Spring, Maryland, EUA, a fim de participar de vários dias com sessões de trabalho da Comissão Executiva.

O enfoque renovado sobre o ministério da saúde, a ser lançado na área metropolitana de Nova York, em 2013, é um grande esforço para evangelizar principalmente comunidades grandes.

“Em cada cidade, adventistas do sétimo dia devem ministrar às pessoas não só em suas igrejas locais, mas também a partir de centros de influência, tais como clínicas de saúde, restaurantes vegetarianos, salas de leitura, centros de aconselhamento e centros de serviços à comunidade”, disse Wilson.

Esse trabalho, segundo ele, requererá o envolvimento de membros leigos, bem como um esforço organizado por ministérios denominacionais estabelecidos como Serviços Comunitários Adventistas, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, Rádio Mundial Adventista, Canal Hope e livrarias adventistas.

O esforço evangelístico deve alcançar 650 das maiores cidades do mundo até 2015.

A mensagem de Wilson se baseou fortemente em Mateus 14 – a alimentação da multidão – para destacar a sua ênfase na unidade – uma palavra que ele pronunciou dezenas de vezes fazendo referência à posição desconfortável em que a Igreja se viu devido a opiniões divergentes quanto ao papel das mulheres no ministério.

Embora Wilson tenha declarado que a Igreja a nível mundial deve cumprir as praxes atuais da Associação Geral, em duas assembleias de União na América do Norte houve autorização para ordenar mulheres como ministros, havendo nisso rejeição do princípio de co-decisão sobre um assunto que normalmente seria decidido em reunião administrativa da Igreja a nível mundial, realizada a cada cinco anos. A Igreja está, no momento, envolvida globalmente num estudo da prática de ordenação, e um relatório será entregue em 2014.

O Concílio Anual esta semana tem autoridade para responder às ações das duas Uniões, que Wilson já declarou anteriormente ser uma ameaça à integridade organizacional da Igreja.

Wilson, em seu sermão, que foi transmitido pelo Canal Hope, repetidamente reconheceu ser fundamental para a Igreja permanecer unida.

“É a palavra do Deus vivo que deve decidir todas as controvérsias”, disse Wilson, citando materiais de Ellen White de 1888. “É quando os homens misturam a sua própria inteligência humana com as palavras de Deus de verdade, lançando golpes agudos contra aqueles que estão em controvérsia com eles, que mostram que não têm sagrado respeito para com a palavra inspirada de Deus”.

Ele acrescentou: “Eu falo para mim mesmo, bem como para todos os demais, que, em qualquer discussão que haja, devemos sempre dizer as coisas num espírito semelhante ao de Cristo e com respeito, permitindo que a Palavra de Deus decida todas as controvérsias”.

Ele concluiu o sermão pedindo à congregação de 700 participantes para dar-se as mãos para orar e cantar o hino, “Nós temos esta esperança”.

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