Universidade Adventista ajuda governo de Zâmbia no desenvolvimento de professores

Em visita à sede da Igreja Adventista, o embaixador elogia contribuições igreja

Silver Spring, Maryland, United States | Ansel Oliver/ANN

O embaixador de Zâmbia para os Estados Unidos elogiou o trabalho humanitário e desenvolvimento educacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia durante sua visita à sede da denominação esta semana.

Palan Mulonda, ele próprio membro da Igreja Adventista, também disse que o governo pediu à Universidade Rusangu, operada pela IASD, para ajudar na formação de professores para as escolas públicas.

A visita de Mulonda à sede denominacional foi a primeira desde sua nomeação, em Washington, DC, em dezembro. Ele também atua como embaixador de seu país junto a vários países da América Central.

Zâmbia é o lar de cerca de 13 milhões de pessoas, cerca de 6 por cento das quais se identificam como adventistas segundo dados de censo do governo, Mulonda disse. A União Associação de Zâmbia, da Igreja Adventista, relata uma membresia de mais de 800 mil, tornando-se a maior União denominacional em termos de população abrangida.

A Igreja Adventista no Zâmbia tem experimentado um grande crescimento nas últimas décadas. Havia apenas 20.000 membros em 1972, disse o presidente da União do Zâmbia, Harrington S. Akombwa, em entrevista por telefone. Hoje, cerca de 45 mil pessoas entram na Igreja Adventista a cada ano, muitos através de campanhas de evangelismo público e do trabalho de colportores adventistas. A maioria da população é cristã.

O embaixador Mulonda disse que a "coerência" é provavelmente o que tem atraído muitas pessoas para a Igreja Adventista. "A mensagem não mudou", disse ele a um grupo de líderes da Igreja no refeitório da sede denominacional, na segunda-feira.

Gráfico por Amber Sarno.

Gráfico por Amber Sarno.

Zâmbia, que anteriormente tinha o nome oficial de Rodésia do Norte, ganhou sua independência do Reino Unido em 1964. Desde então, é o único país da região a ter evitado instabilidade política de monta e guerra civil.

No evento de boas-vindas de segunda-feira, o presidente da Igreja Adventista, Ted N. C. Wilson, elogiou Mulonda e o povo de Zâmbia por ajudar a manter a paz na região.

"Embora corporativamente não nos envolvamos em política, tentamos da melhor forma que pudermos ajudar a compartilhar a carga de construção da sociedade", disse Wilson a Mulonda e outros líderes da Igreja.

Os adventistas na Zâmbia estão bem representados na política. Cerca de 15 por cento da legislatura é adventista, incluindo o presidente do parlamento.

A Igreja em Zâmbia também opera o " Movimento de Mães Dorcas", uma organização de mulheres adventistas naquele país. "Nenhum outro grupo pode atrair uma multidão tão grande para eventos", disse Pardon Mwansa, vice-presidente geral da Igreja Adventista a nível mundial e um nativo de Zâmbia. Ele falou numa entrevista separada.

O grupo de mulheres às vezes pode atrair 30.000 pessoas para eventos, o que no ano passado levou o presidente a pedir ao ministro da cultura um orçamento para o trabalho humanitário do grupo no cuidado de pacientes com HIV/AIDS.

"Elas são fortes e seus objetivos são nobres para o país", disse Mwansa.

arrow-bracket-rightComentárioscontact