West-Central Africa

Vídeo recentemente exibido mostra família do pastor preso no Togo

Video part of ongoing diplomatic efforts to gain petition signatures for release

Silver Spring, Maryland, United States | ANN staff

Um novo vídeo sobre a família de um pastor adventista preso no Togo foi publicado na semana passada no YouTube pela sede da Igreja Adventista, assinalando o mais recente esforço em conseguir assinaturas para uma petição ao governo por sua libertação.

A medida faz parte dos esforços diplomáticos em curso que visam a garantir a libertação do Pastor Antonio Monteiro, preso por acusações infundadas, disseram dirigentes denominacionais.

Os dirigentes dizem que esperam recolher um milhão de assinaturas para a petição a ser apresentada a oficiais do governo.

Pela primeira vez, a Igreja Adventista está mostrando fotos de sua esposa e família para ajudar a Igreja e membros da comunidade em todo o mundo a compreender a importância de assinar a petição on-line, disse Williams Costa Jr., diretor de Comunicações da Igreja Adventista a nível mundial.

"Eles fazem parte da nossa família, e queremos que as pessoas entendam o quanto estão sofrendo por estarem sem o seu marido e pai", disse Costa. "Apelamos a todos os membros e simpatizantes da justiça para participarem da petição”.

O pedido e o vídeo estão no site da pray4togo.com.

Monteiro foi preso há mais de um ano. No mês passado, oficiais do governo togolês rejeitaram o quinto pedido da Igreja Adventista para a libertação de Monteiro, de acordo com um advogado da União Missão do Sahel, subdivisão administrativa da IASD, que está acompanhando o caso de perto.

Monteiro foi preso por conspiração para cometer assassinato depois que um togolês o envolveu, e a outros dois cristãos, um deles um adventista, como conspiradores numa suposta quadrilha de tráfico de sangue. A testemunha admitiu ter matando vinte jovens, mas disse que apenas cumpria ordens.

No entanto, a testemunha tem uma história documentada de instabilidade mental e seu depoimento é considerado muito pouco confiável, disse um representante da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Togo.

As provas e outras evidências também indicam que a declaração envolvendo Monteiro foi obtida sob coação.

Os líderes da Igreja disseram que a testemunha conhecia Monteiro porque o pastor lhe havia ministrado um tempo atrás.

Monteiro, que é nativo de Cabo Verde, atuou desde 2009 como diretor de Escola Sabatina e Ministérios Pessoais da União Missão do Sahel, com sede em Lomé. Uma revista policial após sua prisão na casa de Monteiro e na sede regional da Igreja não produziu qualquer prova de sua ligação com o caso.

A pressão pública para resolver a sucessão de homicídios no ano passado provavelmente influenciou a sua não libertação e absolvição, disseram oficiais da Igreja. Antes da prisão de Monteiro, grupos de direitos humanos e uma coalizão de mulheres locais acusaram a polícia togolesa de não fazer o suficiente para resolver os crimes.

Entre as medidas anteriores coordenadas pela Igreja, foram enviados centenas de cartões de Natal a Monteiro, além de ser estabelecido um dia mundial de oração e uma conferência de imprensa em Lomé, assim como contínuos esforços diplomáticos.

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