Na conferência mundial da juventude, Asscherick e ‘Reality 7’ trazem mensagens à noite

Pregação e apresentações musicais fizeram parte de devocionais noturnas na África do Sul

Pretoria, South Africa | Ansel Oliver/ANN

David Asscherick, que se identifica como ex-punk roqueiro de cabelo roxo, está trazendo mensagens espirituais cada noite para mais de 3.000 jovens adventistas do sétimo dia que compareceram à conferência mundial da juventude da denominação na África do Sul e aqueles que estão assistindo via-Internet ao vivo.

Asscherick se tornou um adventista do sétimo dia aos 23 anos depois de ler o livro “O Grande Conflito”, que foi escrito pela co-fundadora da Igreja Adventista, Ellen G. White.

“É uma boa notícia de que há um Deus?”, ele perguntou à platéia na abertura do seu sermão desta noite, a segunda noite da conferência.

“Depende”, disse ele, passando a descrever uma visão de Deus que alguns cristãos tentaram lhe ensinar antes de se tornar um cristão.

Alguns cristãos lhe disseram que Deus iria enviar alguém para o inferno se não aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador. Asscherick os desafiava a considerarem aqueles que podem nunca ter ouvido falar do evangelho cristão para terem a opção de escolher. Mais tarde, chegou à conclusão de que, “Se há um Deus que permite que as pessoas ... sofram tormento consciente infindável por algo que eles nunca tiveram a oportunidade de conhecer ... prefiro escolher o ateísmo”.

Suas devocionais às noites se concentraram no que ele trata serem verdades “inegociáveis”, que devem ser postas sobre a mesa -- a principal delas, diz ele, de que “Deus é amor”.

“Se Deus é ... como descrito em I Coríntios 13”, o capítulo do amor, “então sugiro que esta é a melhor notícia possível em todo o universo”, comenta ele.

Asscherick é o co-fundador da ARISE ('erguer-se'), um ministério de apoio da Igreja Adventista. Ele também se tornou co-diretor de Portadores da Luz, quando os dois ministérios se fundiram em 2011.

As devocionais da noite da conferência mundial de jovens estão sendo transmitidos no endereço internético Facebook.com/ImpactSA2013 e Facebook.com/AdventistNews.

David Asscherick prega sobre “verdades inegociáveis”, principalmente de que “Deus é amor”, na terça-feira, 9 de julho. Ele está pregando todas as noites esta semana no Congresso Mundial da Juventude, Impacto à África do Sul, que a Igreja Adventista está realizando em Pretoria, África do Sul. [Fotos por Ronald Pollard]

David Asscherick prega sobre “verdades inegociáveis”, principalmente de que “Deus é amor”, na terça-feira, 9 de julho. Ele está pregando todas as noites esta semana no Congresso Mundial da Juventude, Impacto à África do Sul, que a Igreja Adventista está realizando em Pretoria, África do Sul. [Fotos por Ronald Pollard]

Os participantes da conferência mundial da juventude também são tratados com apresentações musicais todas as noites por vários grupos, incluindo um conjunto de cantores a capela sul-africano, “Reality 7”.

O grupo de seis membros foi fundado em 1992 por homens que foram criados num orfanato. O grupo realiza o ministério em tempo integral, cantando música gospel sul-africana em hospitais, escolas e eventos da Igreja. Durante a semana, vários membros dão assistência a juvenis por meio da Sociedade Lar Assistencial Abalindi, em Inanda, KwaZulu-Natal.

“É uma honra nos apresentarmos aqui, para mostrar aos nossos convidados internacionais a maneira africana de louvar a Deus”, disse Themba Nkosi, diretor do grupo. “É nossa oração que Deus nos use”.

À medida que o grupo apresentava sua última música esta noite, “Eu me sinto como viajando para o lar”, dois homens de 24 anos de idade, de Botswana, dançavam e acenavam os braços junto com a música no fundo do salão.

“Gostamos tanto deste grupo”, disse Tshwaragano Aupiti, profissional de enfermagem. “Gostamos muito de dançar, o que nos abençoa”, disse com um sorriso enorme. “Quando eles cantam posso sentir o Espírito Santo”.

“Eles estão cantando à maneira africana”, disse Thubelihle Ncube, que trabalha num Parque Safari.

No final do cântico muitos na platéia aplaudiram, gritando: “Amém”, e Enzo Bocchino, de 16 anos de idade, da Austrália, ofereceu a sua apreciação com um leve soprar de uma vuvuzela laranja.

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