Os advogados de direitos humanos adventistas do sétimo dia estão instando os membros da Igreja por todo o mundo a enviarem encorajamento na forma de cartões de Natal para três membros da Igreja em prisão que oficiais da Igreja dizem serem vítimas de falsas acusações.
Mais de um ano e meio se passou desde que o pastor adventista do sétimo dia Antonio Monteiro e o ancião de igreja Bruno Amah foram presos no país do Togo no oeste africano num caso criminal sem provas ou julgamento.
Os cartões para Monteiro e Amah devem ser enviados para a o escritório da União do Sahel, de preferência em inglês ou francês. O endereço para envio de cartas para esses homens é:
Antonio Monteiro/ Bruno Amah
Union du Sahal
B.P. 2157
Lomé , Togo
"Todo mundo pode fazer alguma coisa pelos nossos membros em prisão. Queremos mostrar-lhes que não estão sozinhos; que têm irmãos e irmãs orando por eles", disse John Graz, diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa para a Igreja Adventista a nível mundial. "Todo cartão de Natal que receberem lhes será um encorajamento”.
Em março de 2012 um homem de Togo implicou Monteiro e Amah como conspiradores numa suposta rede de tráfico de sangue. A busca da polícia na casa do pastor e na sede da igreja local não produziu nenhuma evidência, mas Monteiro e Amah não foram libertados.
Adventistas do sétimo dia em todo o mundo se uniram para mostrar apoio aos seus irmãos em Cristo. Em dezembro passado, uma campanha de mídia social apelando para um dia de oração ajudou a aumentar a conscientização sobre a situação no Togo. Subscritores do Facebook interagiram com o conteúdo de 'Ore por Togo’ mais de 50.000 vezes, enquanto o hashtag do evento no Twitter chegou a mais de 7 milhões de usuários. Os membros são encorajados a visitar o site Pray4Togo.com e assinar a petição.
Os líderes da Igreja também estão exortando os membros a enviar cartões de Natal de encorajamento para Sajjad Masih, que está sendo mantido numa prisão do Paquistão sob acusação de blasfêmia, apesar de retratação posterior de seu acusador e falha dos promotores em produzir provas de seu envolvimento.
Os cartões podem ser enviados para Masih em:
Sajjad Masih
Pakistan Union
Post Box 32
Lahore
Pakistan
Oficiais da Igreja têm trabalhado através de procedimentos legais e canais diplomáticos para que os três homens sejam libertados.