Como as mudanças no setor de publicações se alinham com o conselho de Ellen White

Aprovado em 17 de junho, o plano contém explicações sobre reestruturação que se harmonizam com conselhos oferecidos pela co-fundadora da Igreja

Silver Spring, Maryland, United States | Andrew McChesney/Adventist Review

Um plano para reestruturar as operações de publicações da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Norte foi aprovado em 17 de junho. O plano contém a seguinte explicação sobre a forma como a reestruturação está em linha com o conselho oferecido pela co-fundadora da IASD, Ellen G. White:
 
“Em grande medida, o sucesso do trabalho de publicações na Igreja Adventista do Sétimo Dia veio dos conselhos inspirados e defesa visionária de Ellen G. White. Embora outras editoras tenham passado a existir durante a sua vida, ela tinha uma vasta experiência pessoal com duas editoras nos Estados Unidos—Review and Herald e Pacific Press--e ofereceu conselhos específicos sobre elas. Estas editoras tiveram enorme influência no ministério de publicações da Igreja a nível global. Muitas de seus mensagens para essas instituições vieram durante um período marcado pela tensão entre as duas. Menos do que relações cordiais prevalecia e falava-se de “assumir” e “consolidação” de todas as operações de publicação em Battle Creek, Michigan. Ellen G. White se opôs fortemente a esses planos e deu mensagens severas sobre o perigo de centralizar o controle do trabalho de publicações da denominação numa só instituição.
 
Desde aqueles dias, o conselho de Ellen G. White (ou seja, de dever haver mais do que uma editora) orientou discussões posteriores sobre a estrutura do ministério de publicações na América do Norte. Além de conhecimentos extremamente valiosos sobre o papel do trabalho de publicações na missão da Igreja, Ellen G. White ressaltou princípios que devem orientar o estabelecimento e o funcionamento de instituições de publicação que servem à Igreja e que incluem:
 
   1. Grandes concentrações institucionais numa localidade não são a melhor maneira de a Igreja cumprir a sua missão. (Muito do que ela escreveu sobre o assunto foi escrito antes da reorganização denominacional em 1901 e pode ser mais bem compreendido no contexto das realidades organizacionais e tensões pré-1901.)
   2. Nenhum indivíduo ou pequeno grupo de indivíduos deve ter determinação exclusiva do conteúdo ou expressão de crenças e ensinamentos denominacionais. Uma única editora para toda a denominação não era para ser visto como plano de Deus.
   3. Ellen G. White reconheceu um princípio hermenêutico fundamental no uso de seus escritos. “Quanto aos testemunhos, coisa alguma é ignorada; nada é deixado de lado; mas o tempo, o lugar e as circunstâncias devem ser considerados”* Novas circunstâncias apelam ao “bom senso” para a aplicação de princípios.
 
Sob esta luz, a proposta de reestruturar a relação dessas instituições deve ser vista como respeitando plenamente o conselho de Ellen G. White em relação à obra de publicações e a obrigação de aplicar a razão e o bom senso no que diz respeito ao tempo, lugar e circunstâncias. A reestruturação que está agora sob consideração preserva duas editoras distintas, reorganiza as operações de impressão e de produção visando a eficiência e economia, e propicia mais envolvimento direto da Divisão Norte-Americana na organização do ministério de publicações para os objetivos missionários em seu território”.

* Ellen G. White, “Mensagens Escolhidas”, volume 1, capítulo 4—A redáção e envio dos Testemunhos para a Igreja. 

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