Até 700 migrantes podem ter morrido no domingo depois que o seu barco naufragou no Mediterrâneo. Se o número de mortos for confirmado, isso completará um número total de 1.500 pessoas que morreram este ano em busca de chegar à Europa--um crescente êxodo.
Enquanto isso, navios e helicópteros italianos e estrangeiros trabalharam toda a noite para encontrar possíveis sobreviventes. Até agora, 28 pessoas foram resgatadas e 24 corpos recuperados, disseram autoridades italianas.
A embarcação de 20 metros de comprimento afundou a cerca de 100 km da costa da Líbia, ao sul da ilha sul italiana de Lampedusa ao apromixar-se dele um grande navio mercante.
Andreas Mazza, porta-voz da Divisão Inter-Europeia da Igreja Adventista do Sétimo Dia, divulgou o seguinte comunicado:
“Estamos profundamente comovidos por esta última tragédia no mar Mediterrâneo. É impressionante ver a dor e o sofrimento causados por esse desastre, que afeta algumas das pessoas mais vulneráveis do mundo. São pessoas que estão à procura de uma vida melhor. Pessoas, que estão reivindicando reaver sua dignidade como seres humanos.
“Há questões de prevenção das quais não podemos nos afastar. Não podemos ignorar a enorme crise humanitária no norte da África.
“A Bíblia diz que somos todos um só espírito, e que 'se um membro sofre, todos sofrem com ele'. Essa é a razão por que sofremos e choramos todos juntos, hoje.
“Que o Senhor abençoe todos os parentes e amigos das vítimas, com conforto e paz”.