Timotes, Merida, Venezuela | Yosainy De Colina/IAD staff

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) no Oeste da Venezuela prestou assistência a centenas de pessoas afetadas por deslizamentos de terra e inundações no mês passado, depois de chuvas torrenciais terem atingido Timotes, no estado de Mérida. Líderes locais dizem que foi a primeira vez em 30 anos que várias ravinas cederam, fazendo com que pedras, lama e detritos cobrissem casas, ruas e veículos.

Horas depois que a chuva parou, voluntários da ADRA e igrejas locais da região se organizaram para fornecer roupas, comida, água e cobertores às pessoas afetadas pelo desastre. Guias Mestres, Desbravadores e voluntários da Sociedade Dorcas entraram em ação para empacotar e fornecer assistência. 

David Finol, que supervisiona o trabalho da ADRA na região, disse que ficou comovido com o fiel trabalho dos voluntários. “Louvamos a Deus porque nossos irmãos e irmãs se interressaram e dedicaram-se ao bem-estar de nossas comunidades afetadas e contribuíram em oferecer esperança para eles”. 

A assistência da ADRA em Timotes foi coberta por emissoras de rádio e jornais locais e estaduais. Jesseyson Hernández, que liderou o grupo de voluntários de quatro igrejas adventistas do sétimo dia—Mesa Cerrada, Timotes Central, Chachopo e Los Llanitos—disse que estava cumprindo sua parte do esforço de socorro.

“Sinto tanta alegria em meu coração em saber que nesses momentos posso ser mãos e braços de Jesus e refletir o amor de Deus, trazendo um sorriso para aqueles que perderam tudo, e oferecer palavras de conforto e esperança”, disse Hernández.

A equipe da estação de rádio adventista local em Timotes programou transmitir música suave ao longo do dia para assim poderem tirar o dia de folga para ajudar a remover os detritos e oferecer ajuda. 

David Paredes, que trabalha para a estação de rádio adventista Vendrá, 98.5, em Timotes, e que vive a 100 metros da área mais afetada, disse que servir os necessitados e demonstrar o amor de Deus trouxe satisfação real. “Esta foi uma grande oportunidade para testemunhar como uma Igreja e construir pontes de esperança nestas comunidades”. 

“As necessidades físicas e emocionais ainda existem aqui e a Igreja continua a orar e abraçar os afetados”, comentou Paredes. “Há ainda muito a fazer”.

 

arrow-bracket-rightComentárioscontact