North America

União Columbia vota ordenação ao ministério sem distinção de gênero

Delegados reunião de constituição votar mudança apesar de apelo liderança

Silver Spring, Maryland, United States | Adventist Review staff

 

Em reunião extraordinária convocada pela Associação União Columbia da Igreja Adventista do Sétimo Dia foi votada a seguinte resolução: "A União Associação Columbia dos Adventistas do Sétimo Dia autoriza a ordenação para o ministério evangélico sem diferenciação de gênero".

Por escrutínio secreto, os delegados das oito corporações do território Centro-Atlântico dos Estados Unidos votaram nesse sentido por 209 votos a favor e 51 contra, com nove abstenções. A União Columbia tem 135.000 membros em mais de setecentas congregações.

De acordo com um comunicado divulgado pela Associação da União Columbia, nas últimas horas de domingo, a direção da união já não mais negará pedidos de associações quanto a ordenar ministras para o ministério evangélico, e sim tais chamados serão plenamente reconhecidos em termos de igualdade com seus homólogos masculinos.

"Não é um momento fácil para a Igreja, mas é o momento da Igreja", disse Dave Weigley, presidente da União Columbia após a votação. "Somos parte da Igreja a nível mundial, e estamos unidos na missão da Igreja Adventista".

Dan Jackson, presidente da Divisão Norte-Americana, disse: "O que estamos fazendo aqui hoje não só nos impactará pessoalmente e como uma união, mas também terá um impacto sobre a Igreja por todo o mundo. Quero dizer, que o primeiro que temos que dar contas é a Deus”.

Em prolongadas declarações, Ted N. C. Wilson, presidente da Igreja Adventista a nível mundial, apelou aos delegados para não avançarem com tal votação, mas esperar os resultados de um estudo global sobre a ordenação que foi aprovado em outubro passado pelo Comissão Executiva da Igreja, com resultados esperados para 2014. "Eu venho aqui hoje porque me preocupo com questões de consciência", disse ele. "Venho porque desejo a unidade global de toda a Igreja".

Lowell Cooper, um dos vice-presidentes da Igreja a nível mundial, desafiou a premissa de que as uniões associações estão autorizados a fazer o tipo de mudança prevista nas praxes administrativas atuais da denominação. "A idéia de que a autoridade e a responsabilidade de um setor da organização na família mundial  possa ser exercida autônoma e unilateralmente é um conceito estranho ao ambiente e práticas da Igreja [Adventista]," ele ressaltou aos delegados.

Bill Miller, presidente da Associação Potomac e presidente da comissão ad hoc encarregada de estudar o problema, começou o relatório da comissão reiterando que era "um membro fiel da Igreja remanescente de Deus". Em seguida, passou em revista a história das discussões e decisões da Igreja sobre a questão de ordenação de mulheres para o ministério evangélico.

 

Pouco depois do meio-dia, Weigley, que presidiu a sessão especial, concedeu tempo aos delegados para apresentarem suas contribuições. Logo se formaram três longas filas para os microfones. Muitos expressaram a crença de que todos aqueles que o Espírito Santo tem claramente chamado para o ministério devem ser ordenados, independentemente de gênero, embora vários admitissem sentirem haver um conflito.

Após a votação, Rick Remmers, presidente da Associação Chesapeake, declarou: "Eu apreciei o tom espiritual de hoje e senti o amor e lealdade para com a Igreja".

"Estou tão orgulhoso deste dia histórico na União Columbia", disse Deborah Hill, membro da Associação de Allegheny Ocidental. "Votamos do lado certo da história e trabalharemos muito para unificar não só a nossa união, mas a atuarmos em estreita relação com a Associação Geral."

-- Com informação adicional da publicação ‘Visitor” da União Columbia

arrow-bracket-rightComentárioscontact