Concílio Anual realiza aula da matéria: Praxe Operacional 201

Sequel presents professors Ng, Doukmetzian, Cooper; homework given

Silver Spring, Maryland, United States | Edwin Manuel Garcia/ANN

Como você explica alguns dos aspectos mais triviais, porém significativos, das praxes denominacionais, tornando-os interessantes para centenas de administradores da Igreja que vieram de todo o mundo para o Concílio Anual de 2013 da Associação Geral?

Você transforma o auditório de 650 lugares numa sala de aula de faculdade, faz perguntas desafiadoras, entrega maçãs e livros como prêmios -- e pede a um organista para tocar a melodia de “Pompa e Circunstância” ao final da aula de 90 minutos. 

Numa sequência do curso inaugural popular no ano passado, oficiais da Igreja ontem à tarde ensinaram o GCWP201 – Praxe Operacional da Associação Geral 201: Conceitos Fundamentais na Organização e Gestão da Igreja.

Um propósito central da sessão foi ajudar os líderes da Igreja a entenderem que as reuniões que ajudam a supervisionar precisa estar em harmonia com os documentos de gestão.

Após o curso, o presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Ted N C. Wilson, apanhou o microfone para expressar a importância da aula: “O que foi apresentado hoje é surpreendentemente violado em muitas partes do mundo”, disse ele. “Eu quero que vocês tomem nota de modo muito especial do que foi apresentado. Certifiquem-se de que estamos seguindo o caminho certo de compreender o que representa a praxe operacional”.

Grande parte do curso, organizado pelo “reitor” G. T. Ng, secretário-executivo da Igreja Adventista a nível mundial, e seus “professores” -- Karnik Doukmetzian, consultor geral, e Lowell Cooper, vice-presidente – deram enfoque a uma única passagem contida no livro de 900 páginas das Praxes Operacionais, também conhecido como o “código de conduta da família”.

Eles foram incumbidos de analisar e explicar conceitos básicos e avançados, alguns deles tão simples como a estrutura organizacional da denominação: igrejas locais respondem a Associações e Missões, que respondem às Uniões que, por sua vez, prestam contas à Associação Geral.

Entre as mais complexas: Entender que a denominação tem estrutura tanto corporativa quanto eclesiástica. Por exemplo, a pessoa jurídica detém a propriedade e tem a responsabilidade fiduciária para com os membros, enquanto a entidade eclesiástica é o braço sem fins lucrativos que é mantida unidamente pelas Praxes Operacionais e Manual da Igreja.

O volume encardenado de capa preta das Praxes Operacionais tem por objetivo proteger a organização de liderança autocrática e errática, tomada de decisão reativa e padrões de ação muito diferenciados. O Manual da Igreja, por outro lado, é o guia operacional para as igrejas locais.

Doukmetzian compartilhou como a Igreja está estruturada desde um ponto de vista legal. Ele explicou como na sua maioria as atividades da denominação são realizadas através de entidades sem personalidade jurídica da Igreja, o que inclui Uniões e Associações. No entanto, às vezes a denominação enfrenta desafios -- como de quando um indivíduo é dono de uma propriedade da Igreja e a pessoa morre, e os membros sobreviventes da família fazem reivindicações legais quanto ao terreno. “Temos tido algumas dificuldades”, Doukmetzian reconheceu.

Cooper passou em revista os oito elementos-chave da Seção B das Praxes Operacionais: base da organização; condição atestada; representantativa e tendo por base a membresia; autoridade enraizada em Deus; distribuída para o todo; sistema de comissões; administração compartilhada, e não presidencial; unidade de entidades; e organizações distintas, mas não independentes.

Ele também afirmou que os erros mais comuns quando as instituições da Igreja se desviam de suas constituições, estatutos e praxes operacionais, tais como quando uma comissão executiva acha que ela não abordou emendas no devido tempo.

“A questão básica em tudo isso, irmãos e irmãs”, disse Cooper, “ é ter certeza de que nós, que arcamos com os privilégios e responsabilidades de liderança na Igreja precisamos de alguma forma demonstrar competência nesta função mais essencial da vida organizacional, capacitando aos membros a terem sua voz”.

Ele acrescentou : “O recurso humano mais importante na Igreja é a confiança, e aqueles dentre nós na liderança podemos agir de forma a construir a confiança”.

No final da aula, o secretário Ng distribuíu formulários de avaliação e relatórios. Cada aluno presente recebeu um A+. A lição de casa foi ficarem mais familiarizados com os documentos de governança da Igreja.

 

 

arrow-bracket-rightComentárioscontact