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EM CLIMA ECONÔMICO INCERTO, A IGREJA ADVENTISTA ENFRENTA O FUTURO COM CONFIANÇA

O relatório do tesoureiro observa flutuação de moedas e renda, e mantém os gastos abaixo do limite.

Silver Spring, Maryland, United States | Mark A. Kellner, online content editor, Adventist Review

Estando no mundo, embora não sendo dele, a Igreja Adventista do Sétimo Dia enfrenta as mesmas condições econômicas que enfrenta qualquer empresa global. 

O tesoureiro da Igreja, Juan Prestol-Puesán, disse aos delegados do Concílio Anual de segunda-feira, 10 de outubro, que a força contínua do dólar frente a oito moedas globais significa que “o rendimento,  liquidez e níveis de capital de giro levarão tempo para voltar aos níveis em que estavam antes de terem caído em 2015”.

As moedas que perderam valor em relação ao dólar dos EUA incluem o dólar canadense, o real brasileiro, o peso mexicano, o Euro, o dólar australiano, o rand sul-africano, o won da Coreia do Sul, e a libra esterlina britânica. 

A redução nas taxas de câmbio significa que as moedas trazidas para os EUA produzem menos dólares, impactando a quantidade disponível para o orçamento da Igreja. Prestol-Puesán e o presidente mundial da Igreja, Ted N. C. Wilson, descreveram os desafios financeiros que a sede mundial enfrenta numa reunião especial com os funcionários em setembro de 2016. 

“O impacto dessas desvalorizações permanecerá conosco ao prosseguir mais baixo o valor dessas moedas do que eram em 2014 para o futuro imediato”,

Prestol-Puesán disse aos delegados. “Esperamos que o dólar forte dos EUA não dure mais do que dois a três anos”, acrescentou. “Se essa expectativa se revelar falsa, mudanças significativas para o orçamento terão de ser feitas”. 

Um resultado imediato é que a Comissão de Planejamento Estratégico e Orçamento da Igreja recomendou uma suspensão de planos para adicionar um por cento por ano ao fundo de capital de giro, mantendo-o em 45 por cento do orçamento até o ano de 2020. Nessa época, a moratória seria revista pelo Concílio Anual daquele ano. 

“Estamos fazendo o nosso melhor para gerir dentro dos recursos que temos e sem apertar o botão de pânico”, disse Prestol-Puesán. “Nosso orçamento para 2017 é equilibrado, mas precisa da bênção do Senhor”. 

Ele também desafiou os membros da liderança mundial da Igreja a perceberem que os sacrifícios dos 19,5 milhões de adventistas do sétimo dia ao redor do mundo é que financiam a missão do movimento.

“Quando devolvem os seus dízimos e dão suas ofertas estão compartilhando uma parte de suas próprias vidas”, disse ele. “Líderes, lembremo-nos de que, quando eles dão é o fim da sua gestão e o início da nossa”.

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